13.10.14


Diante de nós não há mais nada. Diante de uma casa vazia, onde a solidão se recolhe nos quartos fechados, há dias que não se reconhecem, há palavras que não se encontram. Diante disto ficamos nós, sós, as mãos vazias, as bocas caladas. Ficaram as casas separadas, cada uma por si só. E depois o vazio.