Havia em tudo um descanso comum,
até no mais pequeno pensamento. Aquelas pessoas voltavam àquele mundo dia
após dia com uma insatisfação que lhes era compreensível. Cruzavam-se muito
depressa. Eram rápidos os corredores que lhes desenhavam os passos. Apressadas,
trocavam palavras de conforto e corriam para abraçar quem tinha ficado. Ninguém
notava se alguma coisa mudava. Para quem fica não havia mudanças. Os dias
atropelavam-se e o tédio recolhia-se em quartos silenciosos.