O amor transforma-se em tempo, em assuntos profundos, em silêncios mais cúmplices. Julgámos ver cada caminho de mão dada, as duas mãos uma a segurar a outra. Subimos cada degrau a correr, depressa antes que a vida se acabe. A vida ultrapassa-nos a uma velocidade alucinante e dentro dos nossos corpos que se apertam, que se esmagam, estendem-se os olhares mais indiscretos. Querem saber de nós, o que fomos, do que somos afinal feitos.