Ao querer reconhecer-se a si própria, muda. Muda de pessoa. Uma pessoa não é outra pessoa e esta pessoa não é igual à outra pessoa. O castigo de querer ser sempre quem não é, forçada a ser sempre a mesma pessoa. Salvo nos momentos em que a paixão que vivemos nos assola. Nos torna melhores. Outros. A tremenda certeza de estarmos agora a ser quem somos.