Imaginámos um caminho, uma descida apressada onde nenhuma pedra solta nos atrapalha, onde nenhum pedaço de mundo nos trava ao andar. Sabíamos que seria longo. Mas assim aprende-se a caminhar, constrói-se passo a passo um caminho onde lhe é fácil pegar nas pontas, tapá-lo do frio. O encontro não chegaria ao fim, nunca mais, seria o ponto de partida, sempre o ponto de partida. As paredes que se erguem são de madeira, são altas e nem se lhe descobre um fim. As paredes são de madeira para que nos tapem do frio.